domingo, 14 de novembro de 2010

fricção


chegada a hora da verdade, doce ilusão. a merda da verdade, deserto da razão, sem sorrisos nem refrão. aprumados rituais entre sérios em série enchem o saco dos outros. enquanto isso, alguns comem salgadinhos e tomam refrigerante. os retos tentam durar mais, cada vez mais, para, chegada a hora da verdade, morrer de completo tédio. simula-se a vida, a morte, não. ficção. quem sabe como é, sabe como é. tudo fricção.

Um comentário:

  1. Tesoura ereta, lá vem ela, vai que acerta!?
    Corta o pinto, o pinto é bom pra cortar.
    Mas e a cabeça prá que serve?
    Deixa no mesmo lugar. Para de perguntar!

    Ninguém quer mexer com a cabeça.
    Ela adoece e depois tem que pagar;
    pagar pra consertar.
    Pra que pensar?

    Joga fora no lixo isso que vc fez aí!
    Deixa isso ir, ir prá bem longe daqui.
    Me entendia só de lembrar
    naquele tempo de lá
    quando vc insistia com esta merda de pensar.

    Vá fuder de vez a puta!
    Enfia o pau e fricciona.
    Vai parecer uma fruta
    escorrendo suco na banana.
    E daí? Daí tira esta merda daqui!

    Limpa o pau e vai zunir,
    para bem longe daqui,
    aquilo que tu não dá conta,
    nem sabe como destruir!

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