terça-feira, 22 de dezembro de 2009

três sonhos





três sonhos lembrança de nenhum deles batidas da colherinha na beira do copo de café com o sol entrando com força pelas frestas da persiana numa manhã notavelmente torta como tantas outras pernas doídas por motivos que não justificam porque nem tão novo nem tão velho como se poderia esperar como se desejaria para pelo menos ter como explicar o verão sem sentido que não é sinal de férias não é de festa nem de descanso é um nome vazio cheio de calor que piora a tendência à prostração dos dias que passam são a esperança de outros dias diferentes desses de preferência em quase tudo

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