quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

pança, eu espero


vinteoito dias depois, ou um pouco mais, ou um pouco menos, não importa, alguma coisa do que era pra ser e não foi ainda insiste, a cada expiração. ergue-se no sonho, cai no dia, na solidão sem igual, tão bem acompanhada. crescem meu esperar e minha pança. aguardo seu filho, esperança. não que seja tanto esse o caso. preciso de você, seja quem for, contanto que seja outro de mim, em mim. meu espírito exige um santo de barro, pra que os outros possam ver a minha fé.

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