quarta-feira, 20 de outubro de 2010

dos pregos e rabos


miligramas de lixo inundam a sala de reunião, somos todos temerosos, cagões. olhos fixos em tudo que é lugar, mas nunca em outro olhar. sob o manto de uma tosca altivez, ninguém sabe o que faz. o encarnado aparece dos céus... mas... espera... não é ele, de novo, outro engano. ninguém mais acredita, a não ser nas pequenas merdinhas do dia-a-dia, que pra quem acredita não tem nada de inha. na rua não tem polícia pra prender e ninguém aproveita. ciscando culpas e pregos pra se prenderem os rabos, por aí não vou. televisão é o remédio pra doença que todo mundo foi convencido que tem, quando não são as bolinhas que os jalecudos receitam. eu não duvido de mais nada e não me venha com seus absurdos, porque se deus está morto, meu deus! o que então estamos fazendo que não brincando no quintal?

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