nos amamos na cumplicidade de nossos defeitos, e nos raros momentos em que não é assim, deparamo-nos com um confuso sentimento de regozijo e medo. temerosos e confiantes, seguimos, não havendo quaisquer paradoxos lógicos, apenas afetivos. temos uma única certeza, mas que nem essa podemos admitir. o amor que insiste entre nós é quase idêntico a cumplicidade de nossos defeitos. os outros serão sempre ameaças. os outros, que não nossos defeitos. e se isso fosse um lugar, era lá que eu queria te encontrar.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
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