Viu aquilo? pensei em perguntar a ela, mas sabia que não era uma pergunta pra se fazer. Logo pensei que talvez eu nem precisasse, já que aquilo não era uma coisa fácil de se ignorar. Passei então a imaginar o que ela teria pensado em comentar e não me comentou, assim como eu fiz com ela quando vi aquilo. Seguimos nosso caminho cruzando por mais alguns aquilos sem nada comentar um com o outro, seguindo o ritual de todo casal que se preze, ignorar as errâncias do desejo alheio mesmo e talvez principalmente quando ele atravessa bem na sua frente.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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Quieto! Se tu gritas me sacodes!
ResponderExcluirPara de falar! Me denuncias!
O silêncio é a linguagem dos fracos. E daí?
Estás berrando! Não me acordes!
Sou frágil, fraca...
Não sabes que só pareço forte?
Não me perguntes nada. Não te ouço.
Estou, no desenho de minha vida, ainda no esboço...Cala-te! Não me açoites!